terça-feira, 1 de abril de 2014
"Por tudo que queremos."
E, por vezes, buscamos fugir, ansiamos por um pouco de paz, queremos a retenção do nosso corpo de anos atrás, no tribunal dos injustos requeremos a anistia dos nossos pecados, queremos penas iguais as penas que vemos dançar ao vento, a sentença da felicidade, é o que queremos, mas a prisão de sua busca é o que temos.
Almejamos o sonho, atiramos com a vida, triste é ela ser arma munida de uma bala só. Queremos cravar nossos passos na areia, mas sabemos que com o tempo, as marés, que vêm e vão, apagam as pegadas da areia, mas elas não destroem os escritos feitos no coração, somos esquecidos ao tempo, mas lembrarão das nossas palavras e dos momentos.
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